terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hoje, mais do que nunca, o assunto “queimar gordura” chama a atenção de um número cada vez maior de pessoas. Produtos, métodos ou dietas milagrosas estão em todos os lugares, seja na televisão, em revistas ou nas livrarias (sempre entre os mais vendidos). A indústria da redução de peso movimenta hoje cifras milionárias, pois a obesidade vem crescendo de forma assustadora, sem distinção racial ou social, tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos. Hoje, existem aproximadamente 6 bilhões de pessoas em todo o mundo, sendo que mais de 300 milhões são obesas.

 Acredite, o maior contribuinte para o sucesso em um programa de redução da gordura corporal, não está em nenhuma droga mirabolante, em nenhum suplemento milagroso, cirurgias de efeito paliativo, ou ainda, em nenhuma atividade física mirabolante, mas sim em uma dieta adequada associada a atividades físicas muito bem orientadas.

Geralmente a alimentação do indivíduo, reflete seu estilo de vida. É fácil deduzir que existem grandes diferenças entre a alimentação de uma pessoa gorda e de outra musculosa e com baixo teor de gordura corporal, simplesmente olhando para eles. Entretanto, não será a alimentação de alguns dias que resultará neste efeito, mas sim a alimentação contínua através das semanas, meses e anos.

Primeiramente, devemos corrigir o conceito errôneo da perda de peso. Perder peso definitivamente não é igual a somente perder gordura. Aqueles mais impacientes, na ignorância de achar que quanto mais rápido melhor, buscam dietas nas quais conseguem uma redução de 3, 4, até 5 kg por semana. Ao invés de ficarem felizes quando atingem uma cifra como esta, deveriam na verdade ficar muito preocupados, pois a maior parte desta perda ponderal terá sido certamente de líquido e massa magra (músculos).

  Para conseguir a diminuição da massa adiposa é necessária também à existência de um balanço energético negativo, condição na qual o gasto energético supera o consumo de energia. Os estoques de energia do organismo são consumidos para sustentar os processos metabólicos, o que leva a perda de peso, frente ao déficit energético. O gasto energético é influenciado por 3 compomenentes: taxa metabólica basal, gasto energático com exercicio fisico, e a energia gasta com o efeito térmico dos alimentos.

Uma das maiores mentiras que um Educador Físico pode vender para seus clientes é que o exercício físico isoladamente irá proporcionar a redução de gordura. Estudos indicam que sem o controle nutricional, o indivíduo tende a realizar aumento do consumo de calorias de forma compensatória. Assim, o possível efeito redutor da adiposidade imposto pela atividade física somente é perceptível com a intervenção nutricional. Por isso é tão comum nós observamos pessoas caminhando todo santo dia nos parques e não emagrecerem um grama! Certamente os mesmos chegam em casa, atacam a geladeira e os armários, com alimentos inadequados e ainda colocam a culpa pela falta de resultados, na pobre caminhada ou no seu orientador. Estudos indicam que sem o controle nutricional, a tendência é a realizar um aumento na ingestão calórica de forma compensatória. Assim, o possível efeito redutor da adiposidade imposto pela atividade física somente será perceptível com a intervenção nutricional.

  Na verdade, a dieta é tão eficiente em produzir déficit energético quanto o exercício físico, mas isoladamente, as dietas hipocalóricas (com baixa calorias) podem causar perda de massa magra, o que conseqüentemente reduz o metabolismo. Portanto, o exercício físico em associação com dietas, facilita a adesão ao controle alimentar e garante maior sucesso na manutenção da massa magra e redução da massa adiposa.

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